O deputado Lira Maia (DEM-PA), que se define "seguidor rigoroso do regimento" na presidência da Comissão de Agricultura da Câmara, disse à Folha que proclamou o resultado "que qualquer um proclamaria" ao aprovar a convocação de Antonio Palocci (Casa Civil). Afirmou que não contou quantos deputados se manifestaram na sessão. "Contar é complicado, você sabe. Mas, no visual, majoritariamente eles não se manifestaram." A oposição conseguiu driblar o governo e aprovou, após duas semanas de tentativas, um requerimento convocando o ministro Antonio Palocci Filho (Casa Civil) para depor sobre seu enriquecimento como consultor. A aprovação ocorreu na manhã da quarta-feira (1º) na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, quando os governistas estavam concentrados em outras comissões da Casa. O governo agora corre para tentar convencer o presidente da comissão, Lira Maia (DEM-PA), a reverter a decisão ou transformá-la em convite --para o qual não é obrigatória a presença. O ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) afirmou que a aprovação de convocação foi "um golpe". Segundo ele, "o presidente da comissão agiu de forma antirregimental. Nós vamos recorrer". No fim da tarde de quarta-feira, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), suspendeu a convocação do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) para prestar esclarecimentos na Comissão de Agricultura. Maia pediu formalmente, na quinta-feira (2), relatório da comissão da Casa sobre a polêmica sessão que convocou o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) para prestar esclarecimentos sobre o aumento de seu patrimônio. O presidente da Câmara diz que vai analisar imagens, notas taquigráficas, áudios, além da versão de Lira Maia para decidir se determina nova votação ou se anula o resultado. Sobre a possibilidade de Palocci se explicar publicamente, Maia disse: "Que bom. Quanto mais tratar desse assunto de forma pública, melhor". As informações são da Folha de São Paulo
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